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Procurar Imóvel

O Panorama do Imobiliário em 2017, pela Casas do Barlavento

A dinâmica do mercado imobiliário em Portugal está a recuperar e constata-se uma melhoria significativa do ano passado para este ano. De acordo com a Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) estima-se que haverá uma subida de 30% nas vendas de imóveis para 2017. Neste momento, Portugal está numa posição única para oferecer aos investidores estrangeiros estabilidade política e social. Sendo um factor importante não é o único – a recuperação do sector imobiliário não seria possível sem a redução das taxas de juro de financiamento que estão historicamente baixas – segundo a Instituto Nacional de Estatística (INE) a taxa de juro do crédito à habitação completou 13 meses de quedas (sendo o valor mais baixo desde 2009), o que incentiva o comprador Português. Aliado a estas taxas, os spreads estão a sofrer também cortes sucessivos, o que implica, não só uma redução dos encargos dos créditos já existentes, mas também um melhoramento das condições para novas operações (8 bancos nacionais têm margens mínimas de spread abaixo dos 2%). 

Para a Casas do Barlavento, o Reino Unido continua a ser o maior comprador (45%), o que contraria as expectativas iniciais dos efeitos do Brexit, das recentes eleições, da instabilidade social e do valor da libra, surpreendendo com o aumento da procura. Algumas das razões possíveis podem prender-se com o desejo dos compradores britânicos investirem na Zona Euro, nas facilidades apresentadas pela banca portuguesa; nos impostos sobre imóveis no Reino Unido serem bastante elevados e os bancos não oferecerem taxas de juro atractivas. Os Suecos (24%) e os Franceses (15%) cada vez procuram mais o seu lugar ao sol algarvio e tiram partido dos benefícios fiscais de Residentes Não Habituais, que assentam na isenção da dupla tributação jurídica internacional dos rendimentos de fonte externa a pensionistas e aposentados. Finalmente, largamente devido ao Visto Gold, pela referida segurança política, social e qualidade de vida, europeus e não europeus começaram também a procurar imóveis para investir no Algarve (16%). 

Esta rápida alteração na tendência do sector imobiliário, fez com que o mercado não esteja a acompanhar este ritmo crescente de procura na aquisição de casa: “demorou algum tempo esta mudança no mercado mas quando surgiu veio de forma fulminante. Nós na Casas do Barlavento apercebemo-nos que a procura está a surgir e não temos produto suficiente para satisfazer os pedidos”, menciona Paul Cotterell,  Diretor de Vendas da Casas do Barlavento.